SHEL: Subúrbios Habitacionais no Espaço da Lusotopia (2012-2018)

Painel

Instituição proponente
| Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa
Parceiros | Faculdade de Arquitetura e Planeamento Físico da Universidade Eduardo Mondlane

Investigadora responsável | Isabel Ortins de Simões Raposo (arquiteta-urbanista)
Outros investigadores | Ana Valente (arquiteta; doutoranda em urbanismo na FAUL), Joana Lages (arquiteta-urbanista), Júlia Carolino (socióloga), Silvia Viegas (arquiteta), Silvia Jorge (arquiteta-urbanista), Margarida Moreira (arquiteta-urbanista).
Outros colaboradores | Andrea Arruda (arquiteta-urbanista), Jeanne Vivet (geógrafa), Vanessa Melo (arquiteta-urbanista), Luciane Moutinho (arquiteta-urbanista), Nuno Portas (arquiteto-urbanista), Yves Cabannes (planeadora urbano e ativista).

Financiamento |
Data de início | 2012
Data de conclusão | 2018

Resumo
Alojando em 2000 cerca de um sexto da humanidade e dois quintos da população urbana mundial (Davis 2006), os subúrbios habitacionais semi-urbanizados reclamam por novos olhares e novos paradigmas de intervenção (Raposo 2012) mais inclusivos. Estes manifestam-se em vários pontos do globo, confrontando-se ao pensamento dominante, normativo e funcionalista, agora também neoliberal, forjado na urbe urbanizada de há 80 anos, que serve de suporte às decisões de instituições políticas, técnicas e académicas. A história urbana tem olhado sobretudo para a intervenção nas áreas centrais, aonde intervêm os arquitetos e urbanistas de maior projeção. Está por fazer a história (sub)urbana e das visões e intervenções sobre estes territórios, que nalguns países se tornaram largamente dominantes. Na linha da reflexividade reclamada por Giddens (1991) ou Ascher (2007), a nova escala humana e territorial destes subúrbios habitacionais conduz inevitavelmente a novas “maneiras de pensar o urbanismo” (Le Corbusier 1946).
Este projeto reflete sobre esta temática ao nível teórico, histórico e operacional. Para além de uma abordagem geral das grandes tendências a nível mundial, o projeto centrará o seu olhar em 3 cidades da lusofonia, Lisboa, Luanda e Maputo, estabelecendo-se pontes com cidades brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte).